Roacutan® 20mg (isotretinoÍna)


ROCEFIN® (CEFTRIAXONA DISSÕDICA)


CEFALOSPORINA PARENTERAL DE AMPLO ESPECTRO E AÇÃO PROLONGADA
Nome do produto: Rocefin® - injeção intramuscular - Rocefin® - injeção intravenosa
Nome genérico: ceftriaxona dissódica

Forma farmacêutica e apresentações
Rocefin® - injeção intramuscular 250 mg
Solução injetável IM: Caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 250 mg de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 2 mL (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM). Rocefin® - injeção intramuscular 500 mg
Solução injetável IM: Caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 500 mg de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 2 mL (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM). Rocefin® - injeção intramuscular 1 g
Solução injetável IM: Caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 1 g de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 3,5 mL (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM). Rocefin® - injeção intravenosa 500 mg
Solução injetável IV: Caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 500 mg de ceftriaxona
acompanhado de ampola de diluente com 5 mL (água bidestilada) para aplicação intravenosa (IV).

Rocefin® - injeção intravenosa 1 g
Solução injetável IV: Caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 1 g de ceftriaxona
acompanhado de ampola de diluente com 10 mL (água bidestilada) para aplicação intravenosa (IV).


USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Composição
Rocefin® - injeção intramuscular de 250 mg, 500 mg ou 1 g
Ingrediente ativo:
Cada frasco-ampola contém, respectivamente, 250 mg, 500 mg ou 1 g de ceftriaxona ou (6R, 7R) -7- (Z) -2- (amino -4-
tiazolil) -2- [metoxiimino] acetamido -3- [(2, 5-diidro- 6-hidroxi- 2-metil- 5-oxo-as-triazin- 3-il) tio] metil- 8-oxo- 5-tia- 1-
azobiciclo [4, 2, 0] -oct- 2-en- 2-ácido carboxílico, sob a forma de sal dissódico.
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona.
Diluente: Cada 1 mL de solvente para injeção intramuscular contém 10,66 mg de cloridrato de lidocaína, equivalente a 10 mg de cloridrato de lidocaína anidra.
Rocefin® - injeção intravenosa 500 mg e 1 g
Ingrediente ativo:
Cada frasco-ampola contém, respectivamente, 500 mg ou 1 g de ceftriaxona ou (6R, 7R) - 7- (Z) -2- (amino 4 - tiazolil) -
2- [metoxiimino] acetamido – 3 - [(2,5 –diidro - 6-hidroxi - 2-metil - 5 - oxo - as - triazin- 3 -il) tio] metil - 8-oxo - 5-tia - 1-
azobiciclo [4, 2, 0] - oct- 2-en - 2 - ácido carboxílico, sob a forma de sal dissódico.
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona.

Diluente:
Cada ampola de diluente contém, respectivamente, 5 mL ou 10 mL de água bidestilada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de
determinado item, favor informar o seu médico.

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ROCEFIN® (CEFTRIAXONA DISSÕDICA)


1. AÇÃO DO MEDICAMENTO
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa
- ceftriaxona - é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias responsáveis por
diversos tipos de infecções.
2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO

Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é receitado pelos médicos para tratar infecções causadas por microorganismos
sensíveis à ceftriaxona.
3. RISCOS DO MEDICAMENTO
Contra-indicações
Rocefin® (ceftriaxona dissódica)
não deve ser utilizado em pacientes com reconhecida alergia aos antibióticos do
grupo das cefalosporinas e penicilinas.
Advertências/precauções
Rocefin® (ceftriaxona dissódica)
deve ser usado com precauções em recém-nascidos, especialmente prematuros, que
tenham bilirrubina sérica aumentada devido ao risco de encefalopatia.
Interações medicamentosas
Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações
entre ele e a substância que faz parte da fórmula do Rocefin®(ceftriaxona dissódica).
Uso na Gravidez e Amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento.
Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando
você deve usar Rocefin® (ceftriaxona dissódica).
Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto ou indução de mutação genética é necessário
cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.
Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam apesar da baixa concentração de Rocefin®
(ceftriaxona dissódica)
excretada no leite.
“Não há contra-indicação relativa a faixas etárias”.

"Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis".
"Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento".

"Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde”.

4. MODO DE USO
Aspecto físico
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é constituído de pó cristalino branco a amarelo alaranjado e solução aquosa clara
verde-amarelada a amarelo-laranja.
Características organolépticas
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não possui características organolépticas marcantes que permitam sua
diferenciação em relação a outros pós e soluções.

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Depois de reconstituída, a solução apresenta coloração que varia do amarelo-pálido ao âmbar, dependendo da
concentração e do tempo de estocagem; esta particularidade da ceftriaxona não tem qualquer significado quanto à
tolerabilidade e eficácia do medicamento.
"Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”.
"Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico”
Seu médico sabe quando você deve parar com o Rocefin® (ceftriaxona dissódica). No entanto você deve comunicar
ao seu médico se você desejar interromper o tratamento antes.
A duração do tratamento varia com a evolução da doença. Como se recomenda no tratamento com antibióticos em geral,
a injeção de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) deve ser continuada durante um período mínimo de 48 - 72 horas após o
desaparecimento da febre ou após se obter evidências de eliminação da bactéria.
"Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do
medicamento".

Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IM deve ser administrado em injeção profunda na região glútea após fazer a diluição
de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IM 250 mg ou 500 mg em 2 mL e Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IM 1 g em 3,5
mL de solução de lidocaína. Esta solução nunca deve ser aplicada na veia. A solução deve ser utilizada imediatamente
após a preparação. No entanto, uma vez preparada, permanecerá estável por 6 horas em temperatura ambiente e por 24
horas entre 2º e 8 °C (na geladeira).
Recomenda-se não aplicar mais de 1 g em cada glúteo.
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IV deve ser administrado na veia de modo lento (2 a 4 minutos) após fazer a diluição
de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IV 500 mg em 5 mL e Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IV 1g em 10 mL de água
bidestilada. A solução deve ser utilizada imediatamente após a preparação. No entanto uma vez reconstituída
permanecerá estável por 6 horas em temperatura ambiente e por 24 horas entre 2º e 8 °C (na geladeira).
5. REAÇÕES ADVERSAS
Somados aos efeitos benéficos do tratamento de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é possível a ocorrência de efeitos
indesejáveis durante o tratamento, mesmo quando este produto é utilizado corretamente. Rocefin® (ceftriaxona
dissódica)
é bem tolerado pela maioria dos pacientes. Os efeitos adversos mais comuns são os gastrintestinais (2%)
como náuseas, vômitos, diarréia, estomatite e glossite (inflamação da língua); alterações hematológicas (2%) como
eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia, anemia hemolítica, trombocitopenia; e reações cutâneas (1%) como exantema,
prurido e urticária.
Em casos raros, o ultrassom da vesícula biliar pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas com
cálculos) que desaparecem com a suspensão da droga.
Caso você apresente qualquer destes sintomas comunique ao seu médico o mais breve possível.
6. CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE
Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas descritas anteriormente. O tratamento é sintomático.
"Em caso de superdose procure um centro de intoxicação ou socorro médico"

7. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO

Rocefin® (ceftriaxona dissódica) deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).
"Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças".

Prazo de validade

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Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não use
o medicamento após a data de validade indicada na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.
Não use qualquer medicamento fora do prazo de validade indicado na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica

Microbiologia
A atividade bactericida da ceftriaxona é devido à inibição da síntese da parede celular. A ceftriaxona, in vitro, é ativa
contra um amplo espectro de microorganismos Gram-positivos e Gram-negativos sendo altamente estável à maioria das
beta-lactamases, tanto cefalosporinases quanto penicilinases desses microorganismos. A ceftriaxona é normalmente
ativa in vitro contra os seguintes microorganismos e suas respectivas infecções:
Aeróbios Gram-positivos:
Staphylococcus aureus (meticilina-sensíveis),
Staphylococci coagulase-negativo,
Streptococci beta hemolítico (grupo não-A não-B),
Streptococcus pneumoniae,
Streptococcus pyogenes
(Beta hemolítico grupo A),
Streptococcus agalactiae (Beta hemolítico grupo B),
Streptococcus viridans.
Obs
: Os estafilococos meticilina-resistentes são resistentes às cefalosporinas, inclusive à ceftriaxona. Em geral,
Enterococos faecalis, Enterococos faecium e Listeria monocytogenes são também resistentes.
Aeróbios Gram-negativos:

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Acinetobacter lwoffi,
Acinetobacter anitratus
(principalmente Acinetobacter baumanii),
Aeromonas hydrophila
,
Alcaligenes faecalis, Alcaligenes odorans,
bactéria Alcaligenes-like,
Borrelia burgdoferi
,
Branhamella catarrahlis,
Capnocytophaga
spp.,
Citrobacter diversus
(incluindo C. amalonaticus),
Citrobacter freundii
*,
Escherichia coli
,
Enterobacter aerogenes*, Enterobacter cloacae*, Enterobacter
spp. (outros)*,
Haemophilus ducreyi
,
Haemophilus influenzae,
Haemophilus parainfluenzae
,
Hafnia alvei
,
Klebsiella oxytoca
, Klebsiella pneumoniae**,
Moraxella osloensis
,
Moraxella
spp. (outras),
Moraxella morganii,
Neisseria gonorrhoeae,
Neisseria meningitidis,
Pasteurella multocida,
Plesiomonas shigelloides,
Proteus mirabilis, Proteus penneri*, Proteus vulgaris*
,
Pseudomonas fluorescens
*, Pseudomonas spp. (outras)*,
Providencia rettgeri*, Providencia
spp. (outras),
Salmonella typhi,

Salmonella
spp (não-tifóide),
Serratia marcescens*,
Serratia
spp. (outras)*,
Shigella
spp.,
Vibrio
spp.,
Yersinia enterocolitica,
Yersinia
spp. (outras).

*Alguns isolados destas espécies são resistentes à ceftriaxona, principalmente devido à produção de beta-lactamase
codificada cromossomicamente.
** Alguns isolados destas espécies são resistentes devido à produção de beta-lactamase mediada por plasmídio, de
espectro ampliado.
Obs: Muitas cepas de microorganismos anteriormente mencionados que apresentam resistência a outros antibióticos,
como por exemplo amino e ureido-penicilina, cefalosporinas mais antigas e aminoglicosídeos, são sensíveis à
ceftriaxona. Treponema pallidum é sensível à ceftriaxona in vitro e em experimentação animal. Trabalhos clínicos
indicam que tanto a sífilis primária como a secundária respondem bem ao tratamento com ceftriaxona. Com poucas
exceções clínicas, isolados de P. aeruginosa são resistentes à ceftriaxona.
Microorganismos anaeróbicos:
Bacteroides spp. (bile sensíveis)*,
Clostridium spp.(exceto C. difficile),
Fusobacterium nucleatum, Fusobacterium spp (outros),
Gaffkia anaerobica (anteriormente Peptococcus),
Peptostreptococcus spp.
* Alguns isolados desta espécie são resistentes à produção de beta-lactamase.
Obs: Muitas cepas de Bacteroides spp. produtoras de beta-lactamases (especialmente B. fragillis) são resistentes.
Clostridium difficile é resistente.
A sensibilidade à ceftriaxona pode ser determinada por meio do teste de difusão com disco ou do teste de diluição com
ágar ou caldo usando técnicas padronizadas para testes de sensibilidade como as recomendadas pelo "National
Committee for Clinical Laboratory Standards"
(NCCLS).
O "NCCLS" fornece os seguintes parâmetros para a ceftriaxona:

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Teste de sensibilidade por diluição em mg/mL: sensível = 8 mg/L; moderadamente sensível 16-32 mg/L; resistentes = 64
mg/L.
Teste de sensibilidade por difusão usando disco com 30 mcg de ceftriaxona, diâmetro da zona de inibição em mm:
sensível = 21 mm, moderadamente sensível 20-14 mm, resistentes = 13 mm.
Os microorganismos devem ser testados com os discos de ceftriaxona uma vez que ficou demonstrado in vitro, que a
ceftriaxona é ativa contra certas cepas que se mostraram resistentes em discos da classe cefalosporina.
Quando as normas recomendadas pelo "National Committee for Clinical Laboratory Standards" (NCCLS) não estão
disponíveis, pode-se utilizar outras normas bem padronizadas de sensibilidade e interpretação dos testes.
Farmacocinética

A farmacocinética da ceftriaxona não é linear e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos, exceto a meia vida de
eliminação, são dependentes da dose se baseados nas concentrações totais da droga.
Absorção
A concentração plasmática máxima depois de dose única de 1 g IM é de cerca de 81 mg/L e é alcançada em 2-3
horas após a administração. A ceftriaxona caracteriza-se por uma meia-vida de eliminação extraordinariamente longa de
aproximadamente 8 horas, em adultos sadios. As áreas sob as curvas de concentração plasmática x tempo, após
administração IM e IV são idênticas. Isto significa que a biodisponibilidade da ceftriaxona após administração IM é de
100%.

Distribuição
O volume de distribuição da cefriaxona é de 7 a 12 litros. A ceftriaxona mostrou excelente penetração tissular e
nos líquidos orgânicos após dose de 1 – 2 g. Alcança concentrações bem acima da concentração inibitória
mínima contra a maioria dos patógenos responsáveis pela infecção, e são detectáveis por mais de 24 horas em
mais de 60 tecidos ou líquidos orgânicos, incluindo pulmões, coração, fígado e vias biliares, amígdalas, ouvido
médio, mucosa nasal, ossos, e fluidos cérebro-espinhal, pleural, prostático e sinovial.
Ligação protéica
A ceftriaxona liga-se de modo reversível à albumina, diminuindo a ligação com o aumento da concentração.
Assim, para uma concentração plasmática < 100 mcg/mL, a ligação protéica é de 95%, enquanto para uma
concentração de 300 mcg/mL, a ligação é de 85%. Devido ao conteúdo mais baixo em albumina, a proporção de
ceftriaxona livre no líquido intersticial é proporcionalmente mais alta do que no plasma.

Passagem para o líquido cefalorraquidiano
A ceftriaxona atravessa as meninges inflamadas de recém-nascidos, lactentes e crianças maiores. O grau de difusão
média no líquido cefalorraquidiano (LCR) corresponde a 17% da concentração plasmática, nos pacientes com meningite
bacteriana e 4% em pacientes com meningite asséptica. Concentrações da ceftriaxona > 1,4 mcg/mL têm sido
encontradas no LCR, 24 horas após administração de 50 - 100 mg/kg de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) por via
intravenosa (recém-nascido e lactentes, respectivamente). A concentração de pico no líquor é atingida cerca de 4 horas
após injeção IV e resulta em um valor médio de 18 mg/mL. Em pacientes adultos com meningite, a administração de 50
mg/kg produz, em 2 a 24 horas, concentrações no LCR muitas vezes superiores às concentrações inibitórias mínimas
requeridas pela grande maioria dos microorganismos causadores de meningite.
Passagem placentária e excreção pelo leite
A ceftriaxona atravessa a placenta e é excretada pelo leite em baixas concentrações

Metabolização
A ceftriaxona não é metabolizada sistemicamente, mas convertida a metabólitos microbiologicamente inativos pela
flora intestinal.

Eliminação
O clearance total do plasma é 10-20 mL/min. O clearance renal é 5-12 mL/min.
Em adultos, cerca de 50 - 60% de ceftriaxona é excretada sob a forma inalterada na urina, enquanto 40 – 50% são
excretados sob a forma inalterada na bile. A meia-vida de eliminação em adultos sadios é de aproximadamente 8 horas.
Farmacocinética em situações clínicas especiais
Nos recém-nascidos a eliminação urinária representa cerca de 70% da dose administrada. Em crianças com menos de 8
dias de vida e em indivíduos idosos, com mais de 75 anos, a média da meia-vida de eliminação é cerca de 2 a 3 vezes
mais longa.

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ROCEFIN® (CEFTRIAXONA DISSÕDICA)


Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a farmacocinética da ceftriaxona é discretamente alterada, sendo a
meia-vida de eliminação apenas levemente aumentada. Se apenas a função renal está prejudicada, há um aumento da
eliminação biliar da ceftriaxona; se, ao contrário, a função hepática está prejudicada, há um aumento da eliminação renal
desta substância.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA:
O tratamento com Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é eficaz nas infecções de gravidade variável incluindo a sepse
neonatal e no adulto causadas por microorganismos sensíveis (Stone et al, 1984; Ghosen et al, 1981; Wiese,1988).
É indicado no tratamento empírico da meningite em crianças maiores que 1 ano associado a ampicilina (Feigin et al,
1992). Sua eficácia em adultos é comparável à associação ampicilina e cloranfenicol (Girgis et al, 1988) e, em crianças,
aos seguintes antibióticos: cloranfenicol, ampicilina (isolados ou em associação), cefepima e cefotaxima; com a
vantagem de sua posologia apenas 1 vez ao dia (Girgis et al, 1988; Saez-Llorens & O’Ryan, 2001; Peltola et al, 1989).
No tratamento das infecções respiratórias agudas ou crônicas agudizadas sua eficácia é observada em crianças, adultos
e idosos, na pneumonia comunitária e hospitalar, de gravidade variável, e em casos severos (Rascio et al,1985;
Grossman et al, 1999; Garber et al, 1992; Keller & Humair, 1981; Brogden & Ward,1988; Mangi et al, 1992).
Seu uso em dose única no tratamento da otite média aguda em crianças tem eficácia similar ao tratamento por 7 a 10
dias com amoxacilina, associação amoxacilina e ácido clavulânico e sulfametoxazol e trimetoprima e tem sua
indicação como alternativa quando a aderência ao tratamento for questionável (Varsano et al, 1988; Cohen et al,1999,
Barnett et al,1997).
O Rocefin® (ceftriaxona dissódica) mostrou-se eficaz no tratamento das infecções renais e do trato urinário, não-
complicadas e complicadas (Brogden & Ward, 1988; Iravani & Richard, 1985). Sua eficácia e segurança também foram
demonstradas em mulheres grávidas (Wing et al,1998), crianças e adolescentes (Komoroski et al, 1999).
No tratamento da peritonite bacteriana espontânea em pacientes cirróticos ocorre cura bacteriológica de até 100% em 48
horas (Gomez-Jimenez et al, 1993). Na febre tifóide seu uso é seguro e eficaz, em adultos e crianças, comparável ao
cloranfenicol (Moosa & Rubidge, 1989). Nas diarréias causadas por Shigella, Salmonella, E. coli e Campylobacter, em
crianças, quando comparado ao ciprofloxacino tem eficácia similar (Leibovitz et al, 2000).
Sua eficácia também é observada no tratamento empírico de infecções bacterianas na criança e adulto
imunocomprometido com neutropenia febril e câncer (Hoepelman et al, 1988; Menichetti et al, 1990; Ariffin et al, 2001).
Nestes pacientes o uso do Rocefin® (ceftriaxona dissódica) diário, uma vez ao dia, é mais custo-efetivo do que a
ceftazidima, três doses ao dia, ambos em associação a amicacina (Rossini et al, 1998; Ariffin et al, 2001).
Na profilaxia de infecções peri-operatórias sua administração em dose única no pré-operatório tem eficácia superior ou
igual a outros antibióticos administrados em múltiplas doses. É superior à associação de gentamicina e metronidazol em
cirurgias intestinais (Morris, 1993) e ao cefoxitine, em cirurgias abdominais (Morris,1994). Em relação ao cefepime (este
também em dose única) a eficácia nas cirurgias colorretais é semelhante (Zanella et al, 2000). Nas cirurgias
ginecológicas, biliares e cardiovasculares, a eficácia de sua administração em dose única é similar a cefazolina em
múltiplas doses (Hemsell et al, 1984; Kellum et al, 1984; Soteriu et al, 1989). Nas cirurgias mamárias, observou-se menor
incidência de infecção pós-operatória quando comparado ao ceftazidime (Thomas et al, 1999). Nas cirurgias ortopédicas
sua eficácia é semelhante ao cefuroxime (Meyer,1984).
Na profilaxia de infecção após trauma penetrante, a administração precoce (dentro de 2 horas) de Rocefin® (ceftriaxona
dissódica)
2 g em dose única tem eficácia semelhante ao uso da cefoxitina na dose de 2 g 3x/dia por 3 dias
associado a um menor custo de tratamento (Schmidt-Matthiesen et al, 1999).
O Rocefin® (ceftriaxona dissódica) um uma única dose é eficaz para o tratamento da gonorréia com resultados de
erradicação da bactéria que variam de 98 a 100% (Handsfield et al, 1994; Jones et al,1991). Sua eficácia em dose única
no tratamento do cancróide é similar a azitromicina (Martin et al, 1994). Sua associação com doxicilina é tão eficaz
quanto a associação clindamicina e ciprofloxacino no tratamento da doença inflamatória pélvica (Arrendondo et al, 1997).
No tratamento da Doença de Lyme mostra-se superior à penicilina e pode ser considerada droga de escolha (Dattwyler
et al, 1987, 1988 e 1997).

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ROCEFIN® (CEFTRIAXONA DISSÕDICA)


No tratamento das celulites sua eficácia é comparável a cefazolina (Goldstein et al, 1984).
Referências Bibliográficas:
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3. INDICAÇÕES
Infecções causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona, como por exemplo:
- Sepse;
- Meningite;
- Borreliose de Lyme disseminada (estágios iniciais e tardios da doença) (Doença de Lyme);
-
Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato gastrintestinal e biliar); Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas; Infecções renais e do trato urinário; Infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas; Infecções genitais, inclusive gonorréia; Profilaxia de infecções peri-operatórias.
4. CONTRA-INDICAÇÕES
O Rocefin® (ceftriaxona dissódica) está contra-indicado em pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos
antibióticos do grupo das cefalosporinas. Em pacientes hipersensíveis à penicilina, deve-se levar em conta a
possibilidade de reações alérgicas cruzadas.
5. MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Administração intramuscular
Diluir o Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IM 250 mg ou 500 mg em 2 mL e o Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IM 1g
em 3,5 mL de uma solução de lidocaína a 1% e injetar profundamente na região glútea ou em outro músculo
relativamente grande. Recomenda-se não injetar mais do que 1 g em cada glúteo. A solução de lidocaína nunca deve ser
administrada por via intravenosa.
Administração intravenosa
Diluir o Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IV 500 mg em 5 mL e o Rocefin® (ceftriaxona dissódica) IV 1 g em 10 mL
de água bidestilada e então administrar por via intravenosa direta, durante 2 a 4 minutos.
Infusão contínua
A infusão deve ser administrada em pelo menos 30 minutos. Para infusão intravenosa, 2 g de Rocefin® (ceftriaxona
dissódica)
são dissolvidos em 40 mL das seguintes soluções que não contenham cálcio; cloreto de sódio 0,9%,
cloreto de sódio 0,45% + dextrose 5%, dextrose 10%, dextram 6% em dextrose 5%, infusão de amino-hidroxi-etil 6-
10%, água estéril para injeção. A solução de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não deve ser diluída em frasco com
outros antimicrobianos ou com outras soluções que não estas citadas acima, devido à possibilidade de
incompatibilidade.
Incompatibilidades
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não deve ser diluído em soluções contendo cálcio, como Solução de Hartmann ou
Solução de Ringer.
Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como,
amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.
Cuidados de conservação
Rocefin® (ceftriaxona dissódica)
deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).
As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e quimicamente por 6 horas à temperatura ambiente (ou por 24
horas no refrigerador entre 2º e 8°C). Entretanto, como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a

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preparação. A coloração varia do amarelo-pálido ao âmbar, dependendo da concentração e do tempo de estocagem;
esta particularidade da ceftriaxona não tem qualquer significado quanto à tolerabilidade e eficácia do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
6. POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 12 anos: A dose usual é de 1-2 g de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) em dose única
diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose
pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): Dose única diária de 20 - 50 mg/kg. Não ultrapassar 50 mg/kg devido à
imaturidade dos sistemas enzimáticos destas crianças. Não é necessário diferenciar crianças prematuras de crianças
nascidas a termo.

Lactentes e crianças (15 dias até 12 anos):
Dose única diária de 20-80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais deve
ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a 50 mg/kg de peso corpóreo devem ser
administradas por períodos de infusão superiores a 30 minutos.
Pacientes idosos: As doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes geriátricos.
Duração do tratamento: O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na
antibioticoterapia em geral a administração de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) deve ser descontinuada durante um
período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após obter-se evidências de erradicação da
bactéria.
Terapêutica associada: Tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre Rocefin®
(ceftriaxona dissódica)
e aminoglicosídeos, para muitos bacilos Gram-negativos. Embora não se possa prever sempre
um aumento de atividade com esta associação, este sinergismo deve ser considerado nas infecções graves com risco de
vida causadas por Pseudomonas aeruginosa. Devido à incompatibilidade física, os medicamentos devem ser
administrados separadamente, nas doses recomendadas.
Instruções posológicas especiais
Meningite: Na meningite bacteriana de lactentes e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg em dose única
diária (dose máxima de 4 g). Logo que o germe responsável tenha sido identificado e sua sensibilidade determinada,
pode-se reduzir a posologia. Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
Neisseria meningitides

Gonorréia: Para o tratamento da gonorréia causada por cepas produtoras e não produtoras de penicilinase, recomenda-
se uma dose única de 250 mg.

Borreliose de Lyme (Doença de Lyme):
A dose preconizada é de 50 mg/kg até o total de 2 g em crianças e adultos,
durante 14 dias, em dose única diária.

Profilaxia no pré-operatório:
Para prevenir infecção pós-operatória em cirurgia contaminada ou potencialmente
contaminada, recomenda-se 1 a 2 g de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) 30 a 90 minutos antes da cirurgia. Em cirurgia
colorretal a administração de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) com ou sem um derivado 5-nitroimidazólico (por
exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.

Insuficiência hepática e renal:
Não é necessário diminuir a dose nos pacientes com insuficiência renal desde que a
função hepática esteja normal. Somente nos casos em que o clearance de creatinina for menor que 10 mL por minuto a
dose de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não deve ser superior a 2 g/dia. Não é necessário diminuir a dose de
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) em pacientes com insuficiência hepática desde que a função renal esteja normal. No
caso de insuficiências hepática e renal graves e concomitantes, deve-se determinar a concentração plasmática de
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) a intervalos regulares, e se necessário, fazer o ajuste da dose. Em pacientes sob
diálise não há necessidade de doses suplementares após a diálise. Entretanto as concentrações séricas devem ser

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acompanhadas, a fim de avaliar a necessidade de ajustes na posologia, pois a taxa de eliminação pode ser reduzida
nestes pacientes.
7. ADVERTÊNCIAS / PRECAUÇÕES
Como ocorre com outras cefalosporinas, a ocorrência de choque anafilático não pode ser afastada mesmo na ausência
de antecedentes alérgicos. A ocorrência de choque anafilático exige imediata intervenção.
Em casos raros, o exame ultrassonográfico da vesícula biliar revelou imagens sugestivas de sedimento que foram
confundidas com cálculos biliares, e usualmente ocorreram com doses maiores do que as doses padrão recomendadas.
Essas imagens entretanto são precipitados de ceftriaxona cálcica que desaparecem com a descontinuação ou conclusão
da terapêutica com Rocefin® (ceftriaxona dissódica). Raramente esses achados se acompanham de sintomas.
Recomenda-se tratamento clínico conservador, mesmo nos casos em que tais achados se acompanham de
sintomatologia dolorosa. A interrupção do tratamento em pacientes sintomáticos fica a critério médico.
A colite pseudomembranosa tem sido descrita com quase todos agentes antibacterianos incluindo ceftriaxona. Portanto,
é importante considerar este diagnóstico em pacientes que se apresentam com diarréia subsequente à administração de
agentes antibacterianos.
Estudos in vitro demonstraram que a ceftriaxona, como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina da albumina
sérica.
Casos de pancreatite, possivelmente de etiologia biliar (obstrutiva), foram raramente relatados em pacientes tratados
com Rocefin® (ceftriaxona dissódica). A maior parte destes pacientes apresentava fatores de risco para
estase/aglutinação biliar, como por exemplo, tratamento prévio intenso, doença grave, e nutrição parenteral total. O papel
de fator desencadeante ou de cofator do Rocefin® (ceftriaxona dissódica) relacionado à precipitação biliar não pode
ser descartado.
A segurança e eficácia do Rocefin® (ceftriaxona dissódica) em recém-nascidos, lactentes e crianças foi estabelecida
para as doses descritas no item "posologia". Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras cefalosporinas,
pode deslocar a bilirrubina da albumina sérica. Portanto, recomenda-se cautela no tratamento de recém-nascidos com
hiperbilirrubinemia. Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não é recomendado para neonatos, especialmente prematuros
que apresentem risco de desenvolver encefalopatia devido à hiperbilirrubinemia.
Durante tratamentos prolongados, deve-se fazer controle regular do hemograma.

Não há dados que indiquem efeitos adversos em pessoas que trabalham com máquinas ou veículos automotores.
Gravidez e lactação
Gestação Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança durante a gravidez não foi estabelecida em seres humanos.
Estudos de reprodução em animais não evidenciaram embrio, feto ou teratogenicidade, ou efeitos adversos sobre a
fertilidade (tanto masculina quanto feminina), o nascimento ou o desenvolvimento peri ou pós-natal. Em primatas, não foi
observada embrio ou teratogenicidade.
Como Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é excretado no leite humano, em baixas concentrações, é recomendada
cautela em mulheres que amamentam.
8. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos
As doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes geriátricos.
Uso em pacientes pediátricos
A dose em pacientes pediátricos deve ser adaptada de acordo com a idade, o peso corporal e a gravidade da infecção
(ver Posologia).

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A segurança e eficácia do Rocefin® (ceftriaxona dissódica) em recém-nascidos, lactentes e crianças foi estabelecida
para as doses descritas no item Posologia. Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras cefalosporinas,
pode deslocar a bilirrubina da albumina sérica. Portanto, recomenda-se cautela no tratamento de recém-nascidos com
hiperbilirrubinemia. Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não é recomendado para neonatos, especialmente prematuros
que apresentem risco de desenvolver encefalopatia devido à hiperbilirrubinemia (ver Advertências).
Insuficiência hepática e renal
Não é necessário diminuir a dose nos pacientes com insuficiência renal desde que a função hepática esteja normal.
Somente nos casos em que o clearance de creatinina for menor que 10 mL por minuto a dose de Rocefin® (ceftriaxona
dissódica)
não deve ser superior a 2 g/dia. Não é necessário diminuir a dose de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) em
pacientes com insuficiência hepática desde que a função renal esteja normal. No caso de insuficiência hepática e renal
graves e concomitantes, deve-se determinar a concentração plasmática de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) a
intervalos regulares, e se necessário, fazer o ajuste da dose. Em pacientes sob diálise não há necessidade de doses
suplementares após a diálise. Entretanto as concentrações séricas devem ser acompanhadas, a fim de avaliar a
necessidade de ajustes na posologia, pois a taxa de eliminação pode ser reduzida nestes pacientes.
9. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Até o momento, não se observaram quaisquer alterações da função renal após administração simultânea de doses
elevadas de Rocefin® (ceftriaxona dissódica) e potentes diuréticos, como a furosemida, em altas doses.
Não existe também qualquer evidência de que o Rocefin® (ceftriaxona dissódica) aumenta a toxicidade renal dos
aminoglicosídeos.
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de
álcool.
A ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool
e a sangramentos observados com outras cefalosporinas.

A probenicida não tem influência sobre a eliminação do Rocefin® (ceftriaxona dissódica).
Em estudos in vitro efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.
Interações com exames laboratoriais
Nos pacientes tratados com Rocefin® (ceftriaxona dissódica) o teste de Coombs pode raramente se tornar falso-
positivo. Assim como com outros antibióticos, pode ocorrer teste falso-positivo para galactosemia.
Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na urina podem fornecer resultados falsos-
positivos. Por este motivo a determinação de glicose na urina deve ser feita por métodos enzimáticos.


10. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
O Rocefin® (ceftriaxona dissódica) é geralmente bem tolerado. Durante o uso de Rocefin® (ceftriaxona dissódica)
foram observadas as seguintes reações adversas reversíveis espontaneamente ou após a retirada do medicamento.
Distúrbios gastrintestinais (cerca de 2% dos casos): fezes moles ou diarréia, náusea, vômito, estomatite e glossite. Alterações hematológicas (cerca de 2%): eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia, anemia hemolítica, trombocitopenia; casos isolados de granulocitopenia (< 500/mm3) foram relatados. A maioria dos quais após 10 dias de tratamento seguindo-se a uma dose total de 20 gramas ou mais. Reações cutâneas (cerca de 1%): exantema, dermatite alérgica, prurido, urticária, edema e eritema. Casos isolados de reações cutâneas adversas graves foram relatados: eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson ou de Lyell (necrólise epidérmica tóxica). Cefaléia, tontura, elevação das enzimas hepáticas, sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar,
oligúria, aumento da creatinina sérica, micose do trato genital, tremores, reações anafiláticas ou anafilactóides.
Enterocolite pseudomembranosa e distúrbios da coagulação foram descritos como reações adversas
raríssimas.


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Casos muito raros de precipitação renal foram relatados, principalmente em crianças maiores que 3 anos e que foram
tratadas ou com altas doses diárias (p. ex. doses maiores ou iguais a 80 mg/kg/dia) ou com dose total excedendo 10
gramas, com fatores de risco presentes (p. ex. restrição hídrica, repouso prolongado, etc). Este evento pode ser
sintomático ou assintomático, pode levar à insuficiência renal, e é reversível com a descontinuação do Rocefin®
(ceftriaxona dissódica)
.
Reações adversas locais
A injeção intramuscular sem a solução de lidocaína (diluente) é dolorosa. Em raros casos, reações de flebite ocorrem após administração intravenosa. Estas podem ser minimizadas pela prática de injeção lenta do produto (2 – 4 min.).
11. SUPERDOSE
Em casos de superdose, a concentração da droga não deve ser reduzida por hemodiálise ou diálise peritoneal. Não há
antídoto específico. O tratamento deve ser sintomático.
12. ARMAZENAGEM
Condições de conservação
Rocefin® (ceftriaxona dissódica) deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não use
o medicamento após a data de validade indicada na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.
Farm. Resp.: Guilherme N.Ferreira - CRF-RJ no 4288
Fabricado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basiléia, Suíça
Embalado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd.,Kaiseraugst, Suíça
Importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020
CEP 22710-104 - Rio de Janeiro/RJ
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Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.

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Vein ablation discharge instruction

Vein Ablation Discharge Instructions Following the procedure we encourage frequent walking with periods of resting and elevation of the legs. We want you to walk as much as possible and avoid prolonged periods of sitting or standing. Walking is important as it helps to prevent blood clots and speeds healing. After 48 hours you can slowly progress back to routine activity. You should avoid hea

Responsabilidad profesional:

Psicología, Ética y Derechos Humanos. Cátedra I El acto de juzgar entre el dilema y el problema ético El acto de juzgar entre el dilema y el problema ético “Llamamos sujeto al efecto que desplaza sin cesar el individuo de la especie, que aparta lo particular de lo universal, y el caso de la regla. (…) En nuestra práctica, tal como tratamos de elaborarla y transmitirla en nues

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