ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO
Cálculo de potências aparente, ativa, não ativa e indicadores de
distorção e desbalanço, e fator de potência segundo Buchholz-Goodhue
DEFINIÇÕES DE POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA PARA CIRCUITOS TRIFÁSICOS DESBALANCEADOS . 4
1.2.1 Carga desbalanceada a quatro fios. 6
1.2.2 Carga desbalanceada a três fios . 8
1.3.1 Potência ativa não fundamental . 9
1.4 Potências fundamentais de sequências positiva, negativa e zero . 10
1.5 Potência aparente efetiva e a relação com os indicadores de distorção. 13
1.6 Potência aparente fundamental de desbalanço . 15
EXEMPLO NUMÉRICO DE CÁLCULO DE POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA EM UMA CARGA TRIFÁSICA DESBALANCEADA COM DISTORÇÕES HARMÔNICAS . 18
EXEMPLO NUMÉRICO DE CÁLCULO DE POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA EM UMA CARGA TRIFÁSICA BALANCEADA SEM DISTORÇÕES HARMÔNICAS. 22
Este texto apresenta a definição da potência aparente efetiva proposta por F.
Buchholz em 1922 e desenvolvida na década subsequente por W. Goodhue. São
estabelecidas as expressões de cálculo de potências a partir dos valores eficazes
e ângulos de fase de tensão e corrente obtidos dos seus conteúdos espectrais. São
também apresentados indicadores globais de distorção harmônica de tensão e de
corrente, bem como os fatores de desbalanço da carga e de tensões e as
expressões de definição de fatores de potência. Ao final, são resolvidos
exemplos numéricos de aplicação das expressões partindo de dados das
grandezas elétricas obtidas por meio de medições ou extraídas da bibliografia.
Este trabalho é um subproduto do projeto de pesquisa intitulado Projeto e Análise de Desempenho de Filtros para Terceiro Harmônico em Instalações Supridas pelo Sistema Secundário de Distribuição desenvolvido pelos
professores supracitados para aCELG Distribuição S/A no intervalo de tempo
compreendido de novembro de 2007 a novembro de 2010.
DEFINIÇÕES DE POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA PARA CIRCUITOS
As definições das grandezas elétricas aqui apresentadas são aplicáveis a um
sistema elétrico trifásico desbalanceado que possui carga não linear, podendo ser
particularizado a um sistema trifásico balanceado com ou sem carga não linear.
Na análise de sistemas desbalanceados com distorções harmônicas, a definição
para a potência aparente foi proposta por F. Buchholz em 1922 e desenvolvida
por W. Goodhue em 1933. Nesses trabalhos foi proposta a definição de potência
aparente efetiva (ou equivalente), designada por S . Essas definições também se
aplicam a cargas trifásicas balanceadas sem harmônicos. Até hoje é a definição
As tensões das fases a, b e c ( v ( t ) , v ( t ) e v ( t ) ) e as correntes de linha
( i ( t ) , i ( t ) e i ( t ) ) instantâneas são definidas através das séries
trigonométricas, de acordo com as expressões (1.1.1) e (1.1.2).
h: ordem harmônica (múltiplo inteiro da frequência fundamental);
I , I e I : valores eficazes das componentes fundamentais da corrente (A);
V , V e V : valores eficazes das componentes fundamentais da tensão (V);
I , I e I : valores eficazes das componentes harmônicas da corrente (A);
V , V e V : valores eficazes das componentes harmônicas da tensão (V);
f : frequência da componente fundamental (60hertz);
ω : frequência angular fundamental (rad/s), ω = 2πf ;
β , β e β : ângulos de fase das componentes fundamentais da corrente (rad);
α ,α , α , β , β e β : ângulos de fase das componentes harmônicas da
tensão e da corrente (rad), respectivamente.
A definição de potência aparente efetiva ( S ) tem por base uma carga trifásica
equivalente resistiva balanceada fictícia que apresenta exatamente as mesmas
perdas em potência de uma carga trifásica real. A carga equivalente é ajustada
para permitir que a transferência de potência seja máxima, sendo suprida por um
alimentador idêntico ao da carga original. No caso geral, a carga trifásica real é
desbalanceada a quatro fios e é suprida com tensões linha-neutro, V , V , V ,
tensões linha-linha, V , V , V , e absorve correntes de linha, I , I , I e a
corrente de neutro, I . A partir desses valores eficazes, são definidas a tensão
efetiva linha-neutro e a corrente efetiva de linha, V e I , respectivamente, que
A potência aparente efetiva em VA (volt-ampere) é definida por meio da
A corrente efetiva ( I ) é relacionada ao valor eficaz da componente fundamental
( I ) e ao valor eficaz que compreende todas as componentes harmônicas ( I
De modo análogo, o valor eficaz da tensão efetiva ( V ) pode ser escrito
As expressões para a corrente efetiva e para a tensão efetiva, aplicáveis a cargas
trifásicas reais a quatro e a três fios, decorrem das condições especificadas para
o sistema trifásico equivalente balanceado para estabelecer a definição de
A corrente efetiva é dada pela expressão (1.2.1.1):
I + I + I + I
onde, I , I , I e I são os valores eficazes das correntes das linhas a, b, c e o
valor eficaz da corrente no condutor neutro, respectivamente, calculados como a
Os valores eficazes da componente fundamental e das harmônicas da corrente
A tensão efetiva é dada pela expressão (1.2.1.4):
onde, V , V , V e V , V , V são os valores eficazes das tensões linha-neutro
e os valores eficazes das tensões linha-linha, respectivamente, calculados como
V , e analogamente para as demais fases e também para
Os valores eficazes da componente fundamental e das harmônicas da tensão:
A corrente efetiva é dada pela expressão (1.2.2.1):
Os valores eficazes da componente fundamental e das harmônicas da corrente
A tensão efetiva é dada pela expressão (1.2.2.4),
Os valores eficazes da componente fundamental e das harmônicas da tensão
Para cargas trifásicas desbalanceadas, a potência ativa é obtida pela soma das
potências ativas das fases, conforme definida a seguir.
P = P + P + P , (1.3.1)
No cálculo da potência ativa de cada uma das fases a, b e c, é utilizada a
definição de potência média, conforme mostram as expressões (1.3.2) a (1.3.4)
em que as tensões v (t) , v (t) , v (t) , e as correntes i (t) , i (t) , i (t) são
aquelas apresentadas em (1.1.1) e (1.1.2), respectivamente.
onde, T é o período da componente fundamental da tensão.
Ao computar a potência ativa são levadas em conta as contribuições das
componentes fundamentais da tensão e da corrente, bem como as contribuições
das harmônicas de tensão e corrente, conforme é possível visualizar na
expressão (1.3.1). Entretanto, para certas análises pode ser de interesse separar a
potência efetivamente consumida pela carga da potência ativa que decorre da
poluição harmônica. Assim, é definida a potência ativa fundamental,
simbolizada por P , através da expressão (1.3.1.1).
− β ) + V I cos(α − β ) + V I cos(α − β ) (1.3.1.1)
A potência ativa não fundamental, simbolizada por P , é a diferença entre a
potência ativa P e a potência ativa fundamental P , conforme estabelece a
P = P − P . (1.3.1.2)
Se a potência ativa fundamental tem o sentido do seu fluxo originando no
sistema de suprimento de 60hertz com destino na carga, a potência ativa não
fundamental a partir do seu sinal pode indicar em um conjunto de cargas não
lineares de qual carga originou uma ou mais harmônicas de frequências
1.4 Potências fundamentais de sequências positiva, negativa e zero
O objetivo desta seção é apresentar as definições e expressões de cálculo das
potência ativa fundamental de sequência positiva;
potência ativa fundamental de sequência negativa;
potência ativa fundamental de sequência zero;
potência reativa fundamental de sequência positiva;
potência reativa fundamental de sequência negativa;
potência reativa fundamental de sequência zero;
potência aparente fundamental de sequência positiva;
potência aparente fundamental de sequência negativa.
potência aparente fundamental de sequência zero.
Antes de calcular as potências relacionadas é necessário determinar as tensões e
as correntes de sequência positiva, de sequência negativa e de sequência zero a
partir das tensões e correntes fundamentais em suas formas fasoriais. Sejam ˆ
V as tensões fundamentais em módulo e fase, das fases a, b e c,
respectivamente, e sejam ˆI , ˆI e ˆI as correntes em módulo e fase, na
frequência fundamental, para as fases a, b e c, respectivamente.
As expressões (1.4.1) a (1.4.3) são utilizadas para obter as tensões de sequência:
= (V + a V + aV ) , (1.4.2)
= (V + V + V ) . (1.4.3)
As expressões (1.4.4) a (1.4.6) são utilizadas para obter as correntes de
As tensões e as correntes de sequência, obtidas da aplicação das expressões
(1.4.1) a (1.4.3) e (1.4.4) a (1.4.6), são simbolizadas a seguir, em módulo e fase:
tensão de sequência positiva com módulo +
tensão de sequência negativa com módulo −
corrente de sequência positiva com módulo +
corrente de sequência negativa com módulo −
corrente de sequência zero com módulo 0
A partir das tensões e das correntes de sequência, calculam-se as potências de
∠V − ∠I ) , (1.4.10)
As potências aparentes de sequência positiva, de sequência negativa e de
sequência zero, na frequência fundamental, podem ser escritas em termos das
potências ativa e reativa de sequência correspondente, como a seguir:
S = 3V I = (P ) + (Q ) , (1.4.13)
S = 3V I = (P ) + (Q ) , (1.4.14)
S = 3V I = (P ) + (Q ) . (1.4.15)
É oportuno salientar que a potência ativa fundamental (vide (1.3.1.1)) do
circuito trifásico ou da carga considerada é igual à soma das potências ativas
fundamentais de sequência, conforme (1.4.16).
P = P + P + P . (1.4.16)
Analogamente, para a potência reativa fundamental, vale a expressão (1.4.17).
Q = Q + Q + Q . (1.4.17)
Consequentemente, a potência aparente fundamental pode ser calculada com a
S = (P ) + (Q ) . (1.4.18)
1.5 Potência aparente efetiva e a relação com os indicadores de distorção
As distorções harmônicas totais da tensão e da corrente efetivas são definidas
nesta seção através de procedimentos análogos àqueles feitos para sistemas
monofásicos. Também é mostrada a relação das componentes de potências
Combinando as expressões (1.2.1), (1.2.2) e (1.2.3) é possível mostrar que a
potência aparente efetiva pode ser expressa em termos da potência aparente
efetiva fundamental ( S ) e da potência aparente efetiva não fundamental ( SS = S + S , (1.5.1)
As componentes da potência aparente efetiva não fundamental ( S
: é a potência de distorção de corrente;
= 3V I : é a potência de distorção de tensão;
Nas expressões mostradas anteriormente, os valores eficazes das correntes
equivalentes (ou efetivas), I e I
, são calculados pelas expressões (1.2.1.2) e
(1.2.1.3), respectivamente. Analogamente, os valores eficazes das tensões
, são calculados pelas expressões (1.2.1.5) e (1.2.1.6),
As distorções harmônicas totais de tensão e de corrente são definidas como a
– distorção harmônica efetiva total de tensão:
– distorção harmônica efetiva total de corrente:
Partindo da expressão (1.5.1), a potência aparente efetiva não fundamental é
calculada a partir dos indicadores globais de distorção:
= DTT + DTI + [(DTT )(DTI )] , (1.5.4)
A relação (1.5.4) é interessante porque, por meio da razão de duas potências
, ela engloba em um mesmo indicador as distorções
harmônicas da tensão e da corrente, conforme é reescrita a seguir.
= DTT + DTI + [(DTT )(DTI )] . (1.5.5)
no cálculo da potência aparente efetiva não fundamental é admitida:
1.6 Potência aparente fundamental de desbalanço
Para avaliar o desbalanço da carga, é definida a potência aparente fundamental
de desbalanço, designada pelo símbolo S .
onde, S é a potência aparente efetiva fundamental e +
fundamental de sequência positiva (vide (1.4.1.13)).
O fator de desbalanço da carga para a frequência fundamental é dado pela
Vale ressaltar que a potência aparente fundamental de desbalanço permite
avaliar o desbalanço da carga, enquanto que o desbalanço das tensões para a
frequência fundamental é determinado pela razão entre tensões de sequência
negativa e de sequência positiva, conforme a expressão (1.6.3).
Para cargas trifásicas desbalanceadas com ou sem distorções harmônicas, o fator
de potência efetivo é definido conforme a expressão (1.7.1).
P : potência ativa expressa em W, tal que P = P + P + P ;
S : potência aparente efetiva em VA, tal que S = V
Vale ressaltar que o fator de potência definido por (1.7.1) representa o índice de
utilização do circuito de transmissão considerando tanto o desbalanço da carga
É definido, também, para cargas trifásicas desbalanceadas, o fator de potência
fundamental de sequência positiva, conforme a expressão (1.7.2).
potência ativa fundamental de sequência positiva expressa
S : potência aparente fundamental de sequência positiva,
A tabela 1.7.1 apresenta um sumário das potências e dos indicadores para
sistemas trifásicos desbalanceados com ondas senoidais com distorções
Tabela 1.7.1: Sumário das potências e indicadores para sistemas trifásicos
EXEMPLO NUMÉRICO DE CÁLCULO DE POTÊNCIA E FATOR DE
POTÊNCIA EM UMA CARGA TRIFÁSICA DESBALANCEADA COM
O objetivo deste exemplo é mostrar a aplicação das definições estabelecidas no
capítulo precedente a um sistema trifásico desbalanceado com ondas de tensão e
Os dados são praticamente os mesmos publicados na versão-tentativa de 2000
da IEEE Std 1459, que são similares aos que seriam coletados por medição se
fosse empregado um analisador de qualidade de energia elétrica nos terminais de
uma carga trifásica suprida por um sistema a quatro fios. Esses dados são
Tabela 2.1: Tensões e correntes nos terminais de uma carga trifásica não linear
Calculam-se primeiramente as correntes efetivas pela aplicação das expressões
(1.2.1.1), (1.2.1.2) e (1.2.1.3), obtendo-se:
As tensões efetivas são obtidas aplicando-se as expressões (1.2.1.4), (1.2.1.5) e
A potência aparente efetiva é calculada com o emprego da expressão (1.2.1):
As expressões de cálculo das potências ativas das fases estão em função dos
ângulos α e β que são apresentados na tabela 2.2 obtidos a partir dos dados da
tabela 2.1 e de acordo com a notação estabelecida em (1.1.1) e (1.1.2).
Tabela 2.2: Ângulos αah, αbh, αch e βah, βbh, βch referentes às tensões e às
As potências ativas das fases e a total são obtidas com a aplicação de (1.3.1):
A potência ativa fundamental P é igual a 41,81kW e a potência ativa não
fundamental P é igual a –0,11kW, calculadas com as expressões (1.3.1.1) e
Para calcular a tensão fundamental de sequência positiva e a corrente
fundamental de sequência positiva será necessário lidar com os fasores das
grandezas tensão e corrente na frequência fundamental, os quais estão mostrados
Tabela 2.3: Tensões e correntes expressas na forma fasorial
18,79∟125,20 24,2∟–49,190
45,8∟–167,90 40,58∟41,890
A tensão fundamental de sequência positiva é obtida com o emprego de (1.4.1):
A corrente fundamental de sequência positiva é obtida usando (1.4.4):
Utilizando-se dos fasores tensão e corrente calculados anteriormente, a potência
ativa fundamental de sequência positiva e a potência reativa fundamental de
sequência positiva são obtidas com as expressões (1.4.7) e (1.4.8),
A partir dos valores eficazes da tensão e da corrente calculados anteriormente,
obtém-se com a expressão (1.4.13) a potência aparente fundamental de
A potência aparente efetiva fundamental (expressão (1.5.1)) vale Se1 =
87,55kVA. A potência efetiva não fundamental resulta em SeN = 70,91kVA e as
potências de distorção D e D , resultam em 69,76kvar e 9,97kvar. A potência
As distorções harmônicas totais, DTT e DTI , em porcentagem são iguais a
11,39% e 79,70%, respectivamente (expressões (1.5.2) e (1.5.3)).
Através da expressão (1.6.1) é possível calcular a potência aparente fundamental
a 1,78, indica um considerável desbalanço da carga.
O fator de potência efetivo é obtido com o uso de (1.7.1) e resulta em:
O fator de potência fundamental de sequência positiva é calculado usando a
Observa-se, por comparação dos resultados dos fatores de potência FP e
que as distorções harmônicas e o desbalanço têm influência decisiva nos valores
EXEMPLO NUMÉRICO DE CÁLCULO DE POTÊNCIA E FATOR DE
POTÊNCIA EM UMA CARGA TRIFÁSICA BALANCEADA SEM
O objetivo deste exemplo é mostrar que as definições estabelecidas no capítulo
intitulado Definições de Potência e Fator de Potência para Circuitos Trifásicos
Desbalanceados também se aplicam a sistemas trifásicos balanceados com ondas
de tensão e corrente livre de distorções harmônicas.
Os dados são similares aos que seriam obtidos a partir de medições realizadas
através de um analisador de qualidade de energia elétrica nos terminais de uma
carga trifásica linear. Os dados são mostrados na tabela 3.1.
Tabela 3.1: Tensões e correntes da carga obtidas com o emprego de um
analisador de qualidade de energia elétrica
Calculam-se primeiramente as correntes efetivas pela aplicação das expressões
(1.2.1.1), (1.2.1.2) e (1.2.1.3), obtendo-se:
As tensões efetivas são obtidas aplicando-se as expressões (1.2.1.4), (1.2.1.5) e
A potência aparente efetiva é calculada com o emprego da expressão (1.2.1):
As potências ativas das fases e a total são obtidas com a aplicação de (1.3.1):
A tensão fundamental de sequência positiva é obtida com o emprego de (1.4.1):
A corrente fundamental de sequência positiva é obtida com o emprego de
Utilizando-se dos valores eficazes da tensão e da corrente calculadas
anteriormente, obtém-se com a expressão (1.4.13) a potência aparente
A potência ativa fundamental de sequência positiva é obtida com a expressão
A potência reativa fundamental de sequência positiva é obtida com a expressão
A potência aparente efetiva fundamental (expressão (1.5.1)), S , corresponde,
neste exemplo, à potência aparente efetiva, S
, e as potências de distorção D e D , bem como
a potência aparente harmônica, S
Obviamente, as distorções harmônicas totais, DTT e DTI , são nulas uma vez
que, neste exemplo, as ondas de tensão e corrente são senoidais e livre de
Através da expressão (1.6.1) é possível constatar que a potência aparente
O fator de potência efetivo é obtido com o uso de (1.7.1) e resulta em:
O mesmo valor obtido para o fator de potência efetivo é também calculado para
o fator de potência fundamental de sequência positiva através de (1.7.2):
Ao concluir este exemplo em que a carga trifásica é linear e balanceada é
possível afirmar que os resultados para as grandezas elétricas potência, fator de
potência etc. obtidos com a utilização das definições de potência e fator de
potência para o caso generalizado são idênticos aos que seriam obtidos
empregando-se expressões usuais da teoria convencional de circuitos elétricos.
IEEE – The Institute of Electrical and Electronics Engineers, Standard
Definitions for the Measurement of Electric Power Quantities under Sinusoidal,
Nonsinusoidal, Balanced, or Unbalanced Conditions – Std 1459-2010. New
WALID, G. M.; EL-HAWARY, M.E. Reformulating Three-Phase Power
Components Definitions Contained in the IEEE Standard 1459-2000 Using
Discrete Wavelet Transform. IEEE Transactions on Power Delivery, Vol. 22,
EMANUEL, A. E. Some Challenges for the IEEE Standard 1459. IEEE. 2005.
WILLEMS, J.L.; GHIJSELEN, J.A.; EMANUEL, A.E. The Apparent Power
Concept and the IEEE Standard 1459-2000. IEEE Transactions on Power
Delivery, Vol. 20, No. 2, pp. 876-884, April 2005.
WILLEMS, J.L.; GHIJSELEN, J.A.; EMANUEL, A.E. Addendum to the
Apparent Power Concept and the IEEE Standard 1459-2000. IEEE Transactions
on Power Delivery, Vol. 20, No. 2, pp. 885-886, April 2005.
EMANUEL, A. E. IEEE Standard 1459: Questions and Future Direction – Quo
EMANUEL, A. E. Introduction to IEEE Trial-Use Standard 1459-2000. IEEE
Transactions on Power Delivery, pp. 1674-1676, 2002.
IEEE – The Institute of Electrical and Electronics Engineers, IEEE Trial-use
Standard Definitions for the Measurement of Electric Power Quantities under
Sinusoidal, Nonsinusoidal, Balanced, or Unbalanced Conditions – Std 1459-
EMANUEL, A. E. Apparent Power Definitions for Three-Phase Systems. IEEE
EMANUEL, A. E. Apparent Power: A Practical Approach to its Resolution.
Worcester Polytechnic Institute, MA 01609. IEEE, pp. 1-6, 1998a.
EMANUEL, A. E. Apparent Power: Components and Physical Interpretation.
Worcester Polytechnic Institute, MA 01609. IEEE, pp. 1-13, 1998b.
EMANUEL, A. E. The Buchholz-Goodhue Apparent Power Definition: The
Practical Approach for Nonsinusoidal and Unbalanced Systems. IEEE
Transactions on Power Delivery, Vol. 13, No. 2, pp. 344-350, April 1998.
EMANUEL, A. E. On the Assessment of Harmonic Pollution. IEEE
Transactions on Power Delivery, Vol. 10, No. 3, pp. 1693-1698, July 1995.
2014 Camper Health Form IMPORTANT: Health Form must be submitted to camp office by April 30th or upon registration if after that date Please ensure it is filled out completely and accurately. Campers cannot attend camp without a current health form on file prior to camp. CAMPER INFORMATION: (print clearly) Submit completed health form by email or mail, do not fax. Last Name :
Cet article met l’accent sur le rôle des paradis fis-caux dans le développement des entreprises et des économies publiques européennes. franches européennes au La logique de ces pays sera tout d’abord décrite, ce qui permettra ensuite d’analyser l’attitude de l’Union européenne face à ces comportements atypiques. Leur impact sur les entreprises sociale-ment responsables sera