Tratamento com iontoforese para a hiparidrose

Análise comparativa do trauma mecânico e da corrente galvânica
através do uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias

CHRIST, CAMILA, F1; ROCHA, WANIZE, A2; CASTRO,MARIA, EC.3 Introdução: Estrias ou atrofias lineares são lesões causadas por degeneração das fibras elásticas da pele onde o principal fator é a tensão do
tecido conectivo dérmico que causa dilaceração das malhas ocasionando a perda de elasticidade e compactação da pele. Acredita-se que fatores
endócrinos, mecânicos, infecciosos e genéticos possam desencadear o surgimento da estria. O uso da corrente galvânica tem como objetivo
provocar um processo inflamatório agudo para que haja a regeneração do tecido acometido. Objetivo: Analisar os efeitos da
microgalvanopuntura e do trauma mecânico da agulha no tratamento das estrias. Métodos: Foram selecionadas 4 mulheres (n=4), portadoras de
pele estriada que foram tratadas com trauma da agulha (TA = aparelho desligado) do lado direito e com microgalvanopuntura (MG= aparelho
ligado) do lado esquerdo de glúteos ou laterais de coxa. O aparelho usado foi Striat com amplitude de 100 µA, durante 5 sessões/ 1 vez por
semana. Foram analisados os sinais de regeneração ou desaparecimento da estria através da medida da largura da estria com paquímetro
antes, durante e depois do tratamento. Para a análise estatística utilizou o teste t-Student, ANOVA com pós-teste de Tuckey, com significância
para um valor de p<0,05. Resultados: Antes do tratamento tanto o lado que recebeu a MG como o do TA possuíam estrias semelhantes, não
sendo assim encontrada diferença significativa para os valores da largura das estrias (antes TA vs antes MG, p>0,05). Quando comparamos 1°
avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação do TA verificamos que houve redução significativa da largura das estrias (p<0,05 e p<0,01
respectivamente) o que ocorreu também na MG quando comparamos 1° avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação (p<0,05 e p<0,01
respectivamente). Porém quando analisamos as médias da MG vs TA não houve diferença significativa. Conclusão: Tanto o TA como a MG
diminuem a largura das estrias o que comprova que eles são igualmente eficazes para diminuírem sua espessura.
Palavras-chaves: estria, microgalvanopuntura, fisioterapia dermato-funcional
INTODUÇÃO
estiramento da pele ocasionando assim o rompimento ou Na área de saúde as estrias são consideradas como a perda das fibras elásticas que resultam no aparecimento distúrbio estético[1] e causa de sofrimento para pessoas das estrias[6,4]; teoria infecciosa: adolescentes após febre afetadas.[2] Tendo em vista que saúde não é unicamente a tifóide, tifo, febre reumática e hanseníase são propícios a ausência de doença, mas sim um bem estar físico e terem estrias devido ao dano às fibras elásticas psicológico o tratamento da estria passa a ter grande decorrente do processo infeccioso; teoria genética: a importância social. A atuação da fisioterapia nas estrias é estria não é herdada, porém através da qualidade e uma área pouco conhecida pela população, porém resistência da pele que são transmitidos geneticamente segundo Mondo e Rosas[3] o uso da microgalvanopuntura favorece para a resolução deste problema melhorando As estrias no início possuem aspecto eritemato- tanto o aspecto da estria como a auto-estima. violáceas (estria rubra), sendo finas e podem gerar As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porém prurido. Após adquirem aspecto esbranquiçado (estria com maior freqüência no sexo feminino devido às nacarada ou alba) tornando-se mais largas e alterações hormonais, engordar ou emagrecer muito ou As regiões mais acometidas são: mama, abdome, Possui incidência de até 70% em mulheres e 40% em região lombo-sacra e quadril, porém podem ocorrer raramente no pescoço, axilas, cotovelos, antebraços e As estrias, também chamadas de atrofias cutâneas lineares, são lesões causadas por degeneração das fibras O uso da microgalvanopuntura é uma nova elásticas da pele através de vários fatores. Um dos perspectiva para o tratamento de estrias atróficas. É uma principais fatores é a tensão do tecido conectivo dérmico corrente contínua onde o processo de regeneração se que causa dilaceração das malhas ocasionando a perda baseia nos seus efeitos intrínsecos.[14] O uso da corrente de elasticidade e da compactação da pele.[5] Muitas galvânica tem como objetivo originar processo teorias tentam explicar a etiologia das estrias dentre elas inflamatório agudo para que haja a regeneração do tecido temos: teoria endócrina: o uso de hormônios acometido. Através do estímulo físico da agulha adrenocorticais, o uso tópico de esteróides (cortisona), a associado à alcalose ocasionada no pólo negativo da atividade física vigorosa, o stress, síndrome de Cushing e corrente contínua ocorrerá uma inflamação aguda de Marfan, desordens hormonais (estrógenos, progestero acompanhada do processo de reparação tecidual que irá na e cortisol) são facilitadores ao aparecimento das restabelecer a integridade da pele.[5] O trauma da agulha estrias.[6,7,2] aumenta a atividade metabólica local levando a formação O excesso de corticosteróides inibe a atividade dos de tecido colágeno que irá preencher a área fibroblastos causando a perda de colágeno e de tecido degenerada.[3] A inflamação local leva a uma conjuntivo o que provoca alargamento da pele, formação vasodilatação, responsável pela hiperemia e calor de estrias e distúrbios de cicatrização[8,9]; teoria mecânica: causando aumento do fluxo sanguíneo que facilita as através do crescimento repentino, causando rápido alterações hemodinâmicas da inflamação.[5] Ocorre também aumento da permeabilidade dos vasos que resulta em exudato inflamatório caracterizado pela 1 1 Aluna do 10° período do Curso de Graduação em Fisioterapia migração de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas 2 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Fisiológica pelo PPG- e fáscia de fibrina. Ocorre posteriormente a epitelização, UFES/ES. Professora da disciplina de ostemioarticular I e II e marcada por acúmulo de fibroblastos jovens e proliferação recursos terapêuticos pela Faculdade Novo Milênio. de capilares (neovascularização) e retorno da 3 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Fisiológicas pela UFES/ES. sensibilidade dolorosa. Haverá migração de células Professora da disciplina de Dermato-Funcional pela Faculdade epidérmicas para as fendas formadas pela agulha e conseqüentemente recuperação da estria [6,15] O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da visual analógica da dor foi realizada em todas as sessões microgalvanopuntura e do trauma mecânico isolado da Para padronização da região a ser tratada foi realizada a colocação do molde vazado na região de MATERIAIS E MÉTODOS
maior concentração das estrias de cada paciente, em Estudo analítico intervencional de ensaio clínico não seguida foi realizada delimitação da EIAS (espinha ilíaca controlado, realizado no setor de Recursos Terapêuticos ântero-superior) e o foi medida as distâncias sendo “X” cm da Clinica Escola da Faculdade Novo Milênio, Vila Velha – atrás da EIAS e “X” cm inferiormente a EIAS, indo de encontro ao centro do molde. Os valores expressos como Foram incluídos no estudo 4 indivíduos do sexo “X” variaram de acordo com cada paciente como mostra feminino, portadoras de pele estriada, na fase tardia (alba) em região glútea ou lateral de coxa e que estavam inscritas na lista de espera da Clínica Escola da Faculdade Novo Milênio no período da coleta dos dados, Padronização da região a ser tratada.
não usuárias de corticóides, com índice de massa corporal (IMC) abaixo de 26 kg/m², idade de 19 a 40 anos. Foram excluídas pacientes grávidas, as que não assinaram o termo de consentimento, tiveram 2 (duas) faltas consecutivas, estavam fazendo outro tratamento estético ou usando qualquer tipo de creme na pele no local a ser tratado, as que possuíam limiar baixo de sensibilidade à agulha, diabéticas e possuíam tendência a quelóides. Os responsáveis pelo projeto assinaram declaração Tabela 1: Padronização da localização das estrias tendo como
de responsabilidade e os voluntários também assinaram o parâmetro a EIAS (espinha ilíaca ântero-superior) medida em cm.

termo de consentimento livre esclarecido. O estudo foi submetido à apreciação e aprovação da Foram dadas instruções as pacientes para serem coordenação do curso de Graduação em Fisioterapia da seguidas durante todo procedimento, tais como: não se expor ao sol, não usar nenhum produto cosmético no local Foi realizada avaliação das estrias em todas as tratado ou medicamento de uso tópico como sessões através de ficha de avaliação elaborada pela Foi utilizado aparelho Striat® da marca IBRAMED com Os valores foram expressos como percentagens e n° de série 2217, que é um gerador de corrente galvânica. media ± erro padrão da media (EPM). Foi utilizado o teste A pele das pacientes foi previamente esfoliada com t-Student para amostras pareadas e não pareadas e esfoliante Reduxcel SML da marca ADCOS para auxiliar ANOVA de uma via, com pós-teste de Tuckey, com na remoção de células mortas. O eletrodo ativo (pólo significância estatística para valores com p<0,05. negativo) é do tipo caneta, com uma fina agulha em sua extremidade que foi esterilizada a cada início do procedimento com álcool a 70% e cada paciente possuía RESULTADOS
sua agulha. O eletrodo passivo, que é do tipo placa (pólo Participaram do estudo 4 mulheres com pele estriada positivo), foi introduzido em uma esponja, a qual foi com idade média de 22,75 anos, 3 eram da raça branca umedecida com água, sendo colocado o mais próximo (75%) e 1 negra (25%), com média de IMC de 23,30 possível da região a ser tratada para diminuir o percurso kg/m², 2 faziam uso de anticoncepcional (50%), nenhuma da corrente. Foi utilizada amplitude de 100 µA (micro paciente apresentava propensão a quelóides nem ampéres). A fisioterapeuta utilizou luvas descartáveis para patologias dérmicas. Quanto ao período de aparecimento a aplicação da técnica. As pacientes foram posicionadas das estrias em 3 mulheres (75%) apareceram durante a em uma maca em decúbito ventral ou lateral, sendo assim puberdade e em 1 (25%) durante a gravidez. As estrias se realizada assepsia do local com álcool a 70%. A agulha localizavam nos glúteos em 2 pacientes (50%) e em foi introduzida superficialmente de forma sub-epidérmica, laterais de coxa nas outras 2 (50%) (tabela 2). paralela à pele e em toda a estria e mantida por 3 As pacientes foram submetidas ao trauma da agulha Avaliação das condições clínicas das pacientes
(TA) do lado direito, ou seja, o aparelho encontrava-se desligado, e à microgalvanopuntura (MG), ou seja, o trauma da agulha associado à corrente galvânica, do lado esquerdo dos glúteo ou lateral de coxa. Foram realizadas 5 sessões com intervalo de 7 dias, ou seja, até o processo inflamatório cessar. A duração da sessão foi de acordo com a quantidade de estrias, sendo em média de 15 minutos. A área com estrias foi delimitada, antes e depois do tratamento, com um molde vazado de borracha com 20cm² e 8 cm de diâmetro. Foi medida a largura da estria com paquímetro antes, durante (4 semanas após inicio do tratamento) e depois (1 semana após a ultima sessão) do tratamento. A escala Tabela 2: Avaliação das condições clinicas das pacientes. IMC (índice
de massa corporal).

Ao analisarmos os valores das médias da EVA Verificamos na avaliação dos valores médios das (escala visual analógica) da dor no TA (1° avaliação: 4 ± estrias antes do tratamento que ambos os grupos (TA e 1,22; 2° avaliação: 4 ± 1,74 e 3° avaliação: 2,5 ± 0,5) e na MG) possuíam estrias semelhantes, não sendo assim MG (1° avaliação: 4 ± 1,22; 2° avaliação: 5 ± 1,95 e3° encontrada diferença significativa para os valores da avaliação: 3,25 ± 1,03) verificamos que não foram largura das estrias (antes TA vs antes MG, p>0,05) como significativos os valores de redução da dor (p>0,05). Na 2° avaliação visualizamos que a MG apresentou uma tendência ao aumento da dor, conforme figura 1. Efeitos do tratamento sobre as estrias

Valores médios da sensibilidade à dor
Figura 4: Comparação das estrias submetidas ao Trauma da agulha
(TA) e a Microgalvanopuntura (MG) onde: * (p<0,05) 1° avaliação TA
Figura 1: Médias da avaliação da dor pela EVA: TA vs MG p >0,05
vs 2° avaliação TA; ** (p<0,01) 1° avaliação TA vs 3° avaliação TA ;
(p< 0,05) 1° avaliação MG vs 2° avaliação MG ;
(p<0,01) 1°
avaliação MG vs 3° avaliação MG ; TA vs MG (p>0,05).
Ao analisarmos a redução da dor em valores percentuais verificamos que o grupo TA obteve maior redução da dor (38%) quando comparado com o grupo MG (19%) conforme figura 2. Quando comparamos grupo do TA na 1° avaliação vs 2° avaliação e a 1° avaliação vs 3° avaliação obtivemos redução significativa das estrias (p<0,05 e p<0,01 Percentual de redução da dor após o tratamento
respectivamente) verificamos o mesmo no grupo da MG quando comparamos 1° avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação (p<0,05 e p<0,01 respectivamente). Porém quando comparamos as médias intergrupos (TA vs MG) não obtivemos diferença Após a 3° sessão ocorreu rompimento de pequenos vasos e formação de hematoma em 1 paciente que desapareceu após 10 dias. Durante a realização da técnica ocorreu maior grau de hiperemia no grupo MG, ou seja, do lado E. Figura 2 : Redução da dor expressa em valores percentuais do TA vs
DISCUSSÃO
No presente estudo não foram estatisticamente significantes os valores de redução da dor. Ventura e Valores médios das estrias antes do tratamento
Simões[6] e Guirro[16] afirma que na fase inicial do tratamento a sensibilidade está alterada e o paciente pode não referir dor porém no final do tratamento ocorre aumento da sensibilidade à dor. Karime e Karime [15] ao realizar estudo com 2 mulheres e 2 homens portadores de estrias em região lombossacra e/ou glúteos submetidos aos métodos de Galvanopuntura e Varredura com intensidade de 150 µA durante 5 sessões realizadas 1 vez por semana relataram aumento da sensibilidade dolorosa após 2° sessão o que não ocorreu em nosso estudo pois verificamos diminuição da sensibilidade à dor durante todo tratamento. Apesar do grupo MG apresentar uma tendência ao aumento da dor na 2° avaliação, ocorreu diminuição da dor em ambos os grupos na 3° avaliação. Figura 3:Comparação das estrias antes do tratamento expresso em
Uma possível explicação para a redução da dor seria que valores médios antes TA vs antes MG p >0,05.

as pacientes teriam se acostumado com o tratamento. No presente estudo o TA apresentou o mesmo proliferação dos capilares (neovascularização) e resultado da MG para a diminuição da largura das estrias, o que demonstra que eles são igualmente eficazes para diminuírem a espessura das estrias. Esses resultados corroboram estudo feito por Pressi e Lima[17], com 7 CONCLUSÃO
mulheres de pele estriada localizada em diferentes
Tanto o TA como a MG diminuem a largura das regiões e ao realizar 10 sessões (2 vezes por semana) de estrias, o que demonstra que eles parecem ser Striat com intensidade 100µA com aparelho ligado e igualmente eficazes para diminuírem sua espessura. desligado obteve resultados satisfatórios para o trauma mecânico, ou seja, o aparelho desligado. Assim os autores sugerem que a utilização de material perfurante, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
com a agulha usada para o tratamento das estrias, produza uma lesão da pele estriada para induzir a 1. resposta inflamatória e ocorrer reparação do tecido. FERREIRA, MC. Estudo das fibras oxitalânicas em Guirro e Guirro[18] afirmam que o estimulo físico da agulha estrias: variações em relação à pele. Rev Hosp Clín Fac
desencadeia um processo de reparação que restabelece Med. 50: 35 – 38, 1995.
ALAITI, S; OBAGI, ZE. Striae distensae. 2007.
No presente estudo foram necessárias apenas 5 Disponível em: sessões de aplicação dos dois métodos para se obter http://www.emedicine.com/derm/topic406.htm, acesso em resultados estatisticamente significantes para a redução da largura das estrias, corroborando com este Santos e MONDO, PKS; ROSAS, RF. Efeitos da corrente
Simões[5] em seu estudo com 3 mulheres de 20 a 30 anos galvânica no tratamento das estrias atróficas. Trabalho
portadoras de estrias em abdômen e glúteos submetidas de conclusão de curso do Curso de Graduação em a Microgalvanopuntura de forma unilateral com Fisioterapia da UNISUL. 6p. 2004. intensidade de 100 - 150 µA por 10 sessões(1vez por http://www.fisiotb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatrciak semana) verificaram resultados satisfatórios após a 5° ochsavimondo.pdf , acesso em agosto de 2007 4. AMMAR, NM; RAO, B; SCHWARTZ, RA; JANNIGER, Mondo e Rosas[3] ao realizar estudo com 6 pacientes CK. Adolescent striae. Pediat Dermat. 65: 69 – 70, 2000.
do sexo feminino, com estrias na região do glúteo, 5. SANTOS, CM; SIMÕES, NP. Tratamento estético da submetidas ao Striat com intensidade de 100µA, verificou- estria através da microgalvanopuntura. Rev FisioBrasil.
se que 10 sessões não foram suficientes para melhorar o aspecto da estria que pode ser explicado pela falta de VENTURA, DBS; SIMÕES, NP. O uso da corrente dados que proporcionassem a análise estatística pois o galvânica filtrada em estrias atróficas. Rev FisioBrasil.
autor analisou somente a aparência das estrias através de registro fotográfico e pesquisa de satisfação. Assim, no GUPTA, M. Medroxyprogesterone acetate [depo presente estudo, os dados foram analisados com base na provera] injections. Development of striae. Br J Fam
medida das estrias através do paquímetro o que Plann. 26(2): 104 – 105, 2000.
proporcionou a possibilidade da realização da análise
estatística demonstrando que com apenas 5 sessões sistêmicos na pratica dermatológica. parte I – principais ocorreu redução das estrias. efeitos adversos. An Bras Dermatol. 82(1): 63 – 70,
Utilizamos amplitude de 100µA (micro-ampéres) no grupo submetido a MG sendo significativa a melhora das 9. PIMENTA, ME; ANTI, SMA. Glicocorticóides. Rev
estrias com esta intensidade, resultados semelhantes aos Temas de Reumatol Clin, 7 (3): 88 – 95, 2006.
encontrados por Dunn e colaboradores[19], onde, ao 10. OSMAN, H; RUBIEIZ, N; TAMIM, H; NASSAR, AH. analisar a estimulação elétrica usando matriz de colágeno Risk factors for the development of striae gravidarum. Am
afirma que a intensidade de 100µA resulta em aumento J Obstet Gynecol. 196 (1): 61 – 65, 2007.
de 41% de fibroblastos favorecendo a resolução das 11. HASSAN, NFM; SOLEIMAN, AN. The efficacy of estrias. variable intense-pulsed light (vpl) treatment of striae Neste estudo ocorreu rompimento de pequenos vasos distensae: a new phototherapeutic approach. Dermatol
e formação petéquias, demonstrando a neovascularização Soc. 3(2): 69 – 74, 2006.
do tecido submetido às duas técnicas. Segundo Guirro[16] 12. MILANI, GB; JOÃO, SMA; FARAH, EA. Fundamentos na fase final tratamento pode haver rompimento de de fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. pequenos vasos e formação de petéquias decorrentes da Rev Fisiot e Pesq. 13 (1): 37 – 43, 2005.
13. ARMENAKAS, MRA; BERNSTEIN, LJ; FRIEDMAN, Neste estudo ocorreu após alguns minutos, hiperemia PM; GERONEMUS, RG. The safety and efficacy of the e edema vistos nas duas técnicas, sendo mais acentuado 308-nm excimer laser for pigment correction oh no grupo MG que pode ser atribuído aos efeitos hypopigmented scars and striae alba. Arch Dermatol.
intrínsecos da corrente galvânica.[18,20] Uma possível 140: 955 – 960, 2004.
explicação para a regeneração as estrias submetidas ao
14. RUSENHACK, C. Terapia por microgalvânica em TA seria a presença de hiperemia e edema. dermato-funcional. Rev Fisio&Terapia, 8 (44): 24 – 26,
Assim verificamos que mesmo sem a corrente, ou seja, o TA (aparelho desligado) ocorreu hiperemia e 15. KARIME, J; KARIME, GM. Estudo comparativo por
edema na região tratada dando origem ao processo meio do método de varredura e galvanopuntura. Rev
inflamatório com aumento da atividade metabólica, Fisio&Terapia. 10 (51): 12-14, 2006.
formação do exudato inflamatório e epitelização 16. GUIRRO, EC. Manual de operação STRIAT. 28p,
caracterizada pelo acúmulo de fibroblastos jovens, 2006. Disponível em:
http://www.ibramed.com.br/manuais/portugues/eletro/striat PRESSI, L; LIMA, KS. O uso da
microgalvanopuntura no tratamento de estrias
atróficas: análise comparativa do trauma mecânico e
da microcorrente. Dissertação de mestrado, Passo
Fundo, Curso de Graduação em Fisioterapia da 18. GUIRRO, ECO; GUIRRO, RRJ. Eeltroterapia. In: GUIRRO, ECO; GUIRRO, RRJ. eds. Fisioterapia
dermato – funcional: fundamentos, recursos,
patologias. 3. ed. São Paulo: Manole. p. 124 – 125, 2004.
19. DUNN, MG; DOILLON, CJ; BERG, RA; OLSON, RM; SILVER, FH. Wound healing using a collagen matrix: effect of dc electrical stimulation. J Biomed Master.
fisioterápico dermato-funcional por estimulação das estrias com corrente galvânica filtrada. Rev
Fisio&Terapia. 7 (40): 31 – 33, 2003.
ANEXO I : FICHA DE AVALIAÇÃO – ESTRIAS

IDENTIFICAÇÃO
Nome:_________________________________Idade:_____________Profissão:____________ Fone:____________Endereço:_________________________________Cidade:_____________ Bairro:________________________U.F._____CEP:_____________________ Cor da pele: ( ) branca ( ) parda ( ) negra ( ) amarela Peso: _______ kg Altura: ______m IMC: ________kg/m² Faz uso de medicamentos: à base de corticóides ( ) anti-histamínico ( )antiinfalmatório ( ) esteróides ( ) outros ( )_______________________________ Faz uso de filtro solar: ( ) sim ( ) não / Faz uso de produtos cosméticos: ( ) sim ( ) não Apresenta algum tipo de disfunção hormonal:__________________________________ Diabete ( ) hemofilia ( ) Propensão a quelóides: ( ) sim ( ) não Problemas circulatórios e / ou de cicatrização ( ) sim ( ) não / Patol. dérmicas ( ) sim ( ) não Alergia a: ( ) corrente elétrica ( ) produtos Tratamentos anteriores: tipo_______________________________________________ Resultado dos tratamentos:_______________________________________________ Período do aparecimento das estrias: ( ) puberdade ( ) 20 aos 30 ( ) mais de 40 anos ( ) Gravidez ( ) 0utros _____________________________________________ Inspeção inicial: ( ) estrias alba ( ) estria rubra / Local a ser tratado: ( ) Glúteos ( ) laterais de coxa Escala Visual Analógica da Dor (EVA) 0 = Ausência de dor e 10= Dor intensa 1ª (___/___) EVA __________ 6ª (___/___) EVA __________ 2ª (___/___) EVA __________ 7ª (___/___) EVA __________ 3ª (___/___) EVA __________ 8ª (___/___) EVA __________ 4ª (___/___) EVA __________ 9ª (___/___) EVA __________ 5ª (___/___) EVA __________ 10ª (___/___) EVA __________ 0 = Ausência de dor 10 = Dor intensa Referência para localização da área tratada: Lado D: ______ cm atrás EIAS e ________cm para baixo. Lado E: ______ cm atrás EIAS e ________cm para baixo. Largura da estria (medida em mm) com paquímetro:

Source: http://www.novomilenio.br/arquivos/pdf/ARTIGO_CAMILA.pdf

Decomposition of primes in extensions

LemmaIn any ring R, if a1, . . . , an are pairwise coprime ideals, thena1 · · · an = a1 ∩ · · · ∩ an . Proof Induction on n. If n = 2, a1 + a2 = R means that there exist x1 ∈ a1 and x2 ∈ a2, such that x1 + x2 = 1. So, if x ∈ a1 ∩ a2, x = xx1 + xx2 ∈ a1a2. Assume the result holds for n − 1 pairwise coprime ideals, and,for i = j, let xij ∈ ai , yij ∈ aj be such that xi

Untitled

We have the pleasure to invite you to the EAGE postgraduate course: Recent Advances in Clinical Gastroenterology that will take place in Belgrade, Serbia on Sunday March 25, 2007. The programme will include broad range of topics and a prestigious list of international faculty. List of topics includes session on therapeutic choices in patients with dys-pepsia and GERD. A session dealing with

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